A princípio, a hemorroida é mais comum nas mulheres devido à gravidez, ao parto e ao intestino ressecado que acompanha essas fases, mas não existe uma doença específica chamada “hemorroida feminina”.
Além disso, elas têm mais consciência do que ocorre em seus corpos, pois se cuidam mais e observam as alterações do corpo com atenção. Consequentemente, procuram atendimento médico com mais frequência e recebem o diagnóstico da doença.
Aliás, explico detalhadamente a relação entre gravidez e hemorroida neste artigo Grávida com Hemorroida.
Existe uma especialidade médica que trata a hemorroida feminina?
Diferentemente do que muitas pessoas imaginam, não existe um médico especialista em hemorroida feminina ou masculina.
Da mesma forma, há aqueles que se confundem em relação ao exame de próstata e pensam que o médico responsável é o proctologista. Todavia, trata-se de um engano. Nesse caso, o especialista em exame de próstata é o urologista, que examina e trata doenças da próstata, bexiga e vias urinárias.
Hemorroida e plástica íntima
No caso específico das mulheres, algo que difere é a possibilidade de realizar a plástica íntima junto com a cirurgia de hemorroida. Sim, a cirurgia de hemorroida e a plástica intima podem ser feitas durante o mesmo procedimento operatório. Trata-se de uma cirurgia rápida, dura em torno de 20 minutos.
Para saber mais sobre o procedimento, leia meu artigo: Plástica Íntima e Cirurgia de Hemorroida.
Tratamento
Em suma, não há diferença no tratamento de hemorroida para mulheres e homens. Ambos são tratados com os mesmos remédios, pomadas e cuidados.
Dicas da Dra. Hilma
Os homens evitam a consulta com o coloproctologista por constrangimento. São mais tímidos, conservadores e apresentam mais resistência a tratamentos. Pelo que pude perceber na minha experiência, eles são menos atentos as alterações no próprio corpo.
Ainda existe muito preconceito em relação ao ânus. No entanto, meu objetivo é mudar essa situação abordando o assunto de forma clara e precisa. Quero estimular as pessoas a superarem os tabus em torno desse tema.
Assim, elas se sentirão mais à vontade para buscar atendimento médico, evitando medidas caseiras que nem sempre têm bons resultados e ainda podem piorar a situação.
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