Nesta postagem, trago o relato de uma paciente que venceu o câncer de intestino.
Com o depoimento dela, primeiramente, espero convencer a todos sobre a importância da prevenção. Em segundo lugar, quero desconstruir preconceitos em torno do tema.
A assistente social Juliana Viegas, hoje com 35 anos, é a prova do que venho dizendo: o câncer de intestino tem cura quando descoberto no início. Por isso, fique atento ao funcionamento do seu corpo.
Primeiros sintomas
“Em janeiro de 2019, comecei a perceber uma gosma e sangue nas minhas fezes. Como sempre tive problema de intestino preso, pensei que fosse algo relacionado à hemorroida. Assim, passei pomada e fui deixando.
Em maio do mesmo ano, comecei a me sentir indisposta. Um dia passei muito mal e minha pressão caiu. Procurei o pronto atendimento.
Contei ao médico sobre o sangramento e ele quis fazer o exame local. Confesso que fiquei com muita vergonha na hora, porque não estava esperando. Mas ele examinou e percebeu uma fissura no ânus. Ao final, receitou uma pomada.
O mês de julho chegou e contei a uma amiga o que havia acontecido. No momento em que ouviu meu relato, minha amiga me indicou uma médica coloproctologista.
Fiquei pensando: ‘Poxa, será mesmo que eu tenho que ir ao coloproctologista?’. Pois eu tinha aquele tabu de procurar um profissional da área.
Campanha de Conscientização das Doenças do Intestino
Chegou setembro de 2019, que eu costumo dizer que é a data do meu renascimento. Porque, finalmente, agendei uma consulta com a médica coloproctologista indicada pela minha amiga.
Durante o exame, a médica percebeu um pólipo no final do meu intestino. Ao mesmo tempo, ela percebeu a presença de sangue. Em seguida, tirou um pedaço e encaminhou para biopsia. Além disso, me pediu para fazer uma colonoscopia com urgência.
Naquela hora, a doutora me passou muita confiança. No entanto, fiquei pensando muito na minha filha que faria dois anos.
Ali no consultório, eu soube da Campanha de Conscientização das Doenças do Intestino. Uma iniciativa do Hospital Madre Tereza, realizada todos os anos.
Rapidamente, fui até o hospital e fiz todos os exames pela campanha. Logo após, recebi o diagnóstico de câncer.
Nesse mesmo mês de setembro, fui operada e me recuperei bem. Não precisei fazer quimioterapia nem rádio. Pois, percebi os sinais a tempo e procurei uma médica para tratar meu problema.”
Por Juliana Viegas
Dicas da Dra. Hilma
O depoimento da Juliana traz uma história que nos dá esperança. Mostra que o câncer de intestino não é uma sentença de morte. É uma doença tratável, especialmente se descoberta no início.
Minha missão no Blog Hemorroid Urgente é justamente quebrar tabus a respeito desse assunto.
Quero mostrar às pessoas que é preciso ir ao coloproctologista, como se vai a qualquer médico de outra especialidade.
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